Sobe do mar nas tardes em declínio; das planícies perdidas na saudade ela se eleva ao céu, que é seu domínio, para cair do céu sobre a cidade.
Goteja na hora dúbia quando os becos anseiam longamente pela aurora quando os amantes se abandonam tristes com a desilusão que a carne chora; quando os homens, seus ódios sufocando, num mesmo leito vão deitar-se: é quando a solidão com os rios vai passando...
Nenhum comentário:
Postar um comentário