sexta-feira, 27 de abril de 2012

TASSO DA SILVEIRA



Os seres amados são sombras que se apagam,
são sombras de um jardim, no entardecer.

Nós tínhamos no olhar o encantamento
dos lúcidos recortes,
dos arabescos harmoniosos
desenhados no chão.

Mas um por um diluiram-se os desenhos
numa sombra maior ...

Os seres amados são sombras,
são sombras de um jardim, no entardecer ...


Tasso da Silveira
in Poemas

2 comentários:

  1. Que maravilha! É isso mesmo! Tornam-se sombras, diluindo-se com o tempo. É como um fim de tarde ou um navio desaparecendo no horizonte!
    Amei!
    Beijos da Genaura Tormin

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