quinta-feira, 26 de junho de 2014

PENUMBRA




Já se aprofundam as raízes
no repouso do silêncio.
Cresce o musgo nas fundas cicatrizes.
Levita a fronde.
Na penumbra dos ramos,
tímido pássaro
inicia um canto de eternidade.

Helena Kolody ,
in Viagem no Espelho

Um comentário:

  1. Um poema que é uma homenagem à natureza.
    A natureza, apesar de exuberante, é introspectiva.

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