terça-feira, 1 de maio de 2012

POEMA DE MAIO



O poema
roça o abril da garganta
e multiplica seu tecido
de palavras.
Será um poema de maio.

Terá a luz da palavra
luz
e o brilho da palavra estrela.

Depois
haverá o abraço frio do outono
e o verbo
desaparecerá.

Edival Perrini

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