Roubaram-me o medo.
Pintaram-no de cor-de-rosa
e purpurina.
Deram-lhe cetins de bailarina
e babado carmim de melindrosa.
Perfumada a essência em alecrim,
diluiu-se todo em transparência.
Entre sedas e doces rebuçados
evapora-se a tônica do medo
em irônica massa de brinquedo.
Flora Figueiredo,
in Florescência
Bela poesia!
ResponderExcluirObrigada Ana! Beijos!
ResponderExcluirObrigada Ana! Beijos!
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