Eu vou aonde as nuvens
de impossíveis tons se embriagam,
eu nado onde aquáticos leques
se irisam em sonhos
e por arte do encanto se dissolvem.
Eu furto cores,
clico roxos que se miram
em espelhos que me expandem.
Bebo a luz, traço a alma,
eu sou o impressionista ambulante.
Então nem me perguntes
por quais cambiantes geografias me espalho:
meus olhos são câmeras mimadas
meus pincéis são artífices do instante.
Fernando Campanella
Neste passeio de domingo me vejo entre as cores do coração dos poetas. Magnífica poesia. Parabéns pela seleção. luz e paz.
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