Vento de outono, vento solitário,
vento da noite,
força obscura que se desprende
do infinito e volta ao infinito,
rodopia dentro de mim, conjura
contra meu coração tua força,
arranca de um vez a casca
do fruto que não madura.
Joan Vinyoli
(1914-1984)
Tradução de João Cabral de Melo Neto.
Belo texto. Adorei seu blog. Abraços
ResponderExcluirObrigada Henrique por sua visita! Volte sempre!
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