Quando estás descontente,
quando perdes a calma
e odeias toda a gente,
quando te dói a alma,
quando sentes, cruel,
o prazer da vingança,
quando um sabor a fel
te proíbe a esperança,
quando as larvas do tédio
te embotam os sentidos,
e o mal é sem remédio
e a ninguém dás ouvidos,
nega, recusa a dor,
abandona o deserto
das almas sem amor
e mergulha o olhar
em tudo o que está certo,
o mar, a fonte, a flor. "
Fernanda de Castro
in, Poesia II
Lindo domingo!
ResponderExcluirPoesia...amo poesia.
Lindo blog, ja seguindo
deixo
Bjins e meus sonhos e delírios
CatiahoAlc./ReflexodAlma
Eu agradeço!
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