Nossos olhos nos pertencem —
não o dia.
Amor não nos pertence
nem a morte.
Apenas pousam na pérola mais fina.
Desce o luar
No flanco de rios precipitados
folhas se alongam
caules estremecem.
A noite já desfere
seu punhal de trevas.
Dora Ferreira da Silva,
não o dia.
Amor não nos pertence
nem a morte.
Apenas pousam na pérola mais fina.
Desce o luar
No flanco de rios precipitados
folhas se alongam
caules estremecem.
A noite já desfere
seu punhal de trevas.
Dora Ferreira da Silva,
in Poesia Reunida
Que belo poema!
ResponderExcluirObrigada Regina! Beijos.
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