Somos ainda o limiar – espessa
nuvem embrionária. Verdes,
imaturos crustáceos
emergimos
à superfície grávida das ondas.
Somos
o medo ou sua
improvável renúncia. O que
sabemos do
amor, da morte, e só
difusa,
opaca,
luminosa fábula.
Albano Martins
in Antologia Poética
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