Benditos os filhos do ventre da terra
que o sol desperta tão cedo
que o trigo e a uva aguardam no campo
para o mágico processo do pão e do vinho.
Benditos os frutos da terra
que se abrem à manhã
em silêncios e cantos
que se mesclam no ar
e os filhos da paz
que ligam o céu ao mundo,
os que reciclam o dia
dele retirando sustento e eternidade.
Abençoados os que bendizem,
os que curam, os que a dor amenizam
e que por via da tolerância se entendem.
Benditos os que domam a cólera
e se transformam no amor,
amor que bebe da vida em identidade.
Bendito o sol
que amadurece os frutos da terra.
Mais bendita a luz
por que anseia a 'noite escura da alma'.
Fernando Campanella
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