Vem, com a velhice, esta serenidade
Que nos faz ver o mundo sem rancor,
Ter um suave sorriso de piedade
Para quem no ódio viva, odiando o amor.
Que nos faz ver o mundo sem rancor,
Ter um suave sorriso de piedade
Para quem no ódio viva, odiando o amor.
A ceticismo torna-se a vontade
De ser bom, fazer bem seja a quem for;
Ao mau que não tem culpa da maldade,
Ao que é, por seu destino, sofredor.
De ser bom, fazer bem seja a quem for;
Ao mau que não tem culpa da maldade,
Ao que é, por seu destino, sofredor.
Abençoada velhice! Os desenganos
Que nas lições da vida ela nos traz
Nos trazem lucros, não nos trazem danos;
Que nas lições da vida ela nos traz
Nos trazem lucros, não nos trazem danos;
Vemos que a luta que ficou atrás
Não vale, bem medida, os poucos anos
Que nos resta viver, vivendo em paz.
Não vale, bem medida, os poucos anos
Que nos resta viver, vivendo em paz.
Bastos Tigre
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