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Chegou junho...
E Curitiba vestiu-se toda de branco
e apertou o seio túmido,
que cheira a malva, em rendas alvas,
e pôs no cabelo a estrela da manhã
pensando que o sol claro
era um príncipe louro e jovem
que vinha
todo coberto de ouro,
para pedir-lhe a mão...
Oh, logo à noite, ela porá, sem dúvida,
o seu colar de fogueira de São João...
Tasso da Silveira,
in Canções a Curitiba
& outros poemas
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