(POEMA DE DEZEMBRO)
Dezembro acende as luzes
em ricos pinheiros de natal.
Mas é naquela árvore
solitária nas grotas
ou à beira da estrada
que se agregam os bem-te-vis
e tagarelam as maritacas.
Mangueiras, perobas, flamboyants -
ao pássaro tanto faz:
folhagens são mimos anônimos.
(Eu insisto em um Deus
que se ergue em tronco
e esparrama os braços
para acolher os seus.)
Fernando Campanella
Lindo poema de Fernando! Parabéns pela postagem Amália...bj
ResponderExcluirObrigada Dione.
ResponderExcluirAdorei sua visita.
Beijos.
Parabéns pelo teu blog! É lindo!
ResponderExcluirVem conhecer o meu:
leiakarine.blogspot.com