terça-feira, 22 de outubro de 2013

SANGUE



Versos
escrevem-se
depois de ter sofrido.
O coração
dita-os apressadamente.
E a mão tremente
quer fixar no papel os sons dispersos...

É só com sangue que se escrevem versos.

Saúl Dias
In ‘Sangue’ (1952)

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